A homossexualidade na visão espirita.

Olá amigos!!
Obrigada por compartilhar comigo, as visões de v6. Compreendo o modo q v6 pensam e, sinceramente, respeito muito e e admiro a inteligencia por traz das palavras. O foto mais importante de tudo é q mesmo pensando diferente sobre vários pontas, o mais importante é unânime: Tratar com respeito nossos irmãos (ou amigo, para os ateus conscientes) homossexuais, afinal, já sofreram muito preconceito de todos os lados e ainda crimes de ódio, agora, acredito, q seja a hora deles viverem um pouco de paz.
Obrigada mais uma vez pelas postagens muito enriquecedoras a nível de inteligencia e educação.
Grande abraço

Não compreendo a interpretação espírita sobre o Homossexualismo como "psiquê" desorganizada: o homo-afetivo não é uma "anomalia kármica"! Se se levar em consideração os estudos de C. G. Jung, o homossexual é uma fase importante na conquista do estado psíquico da "individuação" e isso significa que os homossexuais estariam um passo à frente dos heterossexuais (não que isso obriga "heteros" a se tornarem "homos", necessariamente!!!). Muitos religiosos foram e são homo-afetivos. A História das Ciências atesta a contribuição de gênios que também eram homossexuais, no desenvolvimento da Ciência e das Artes em todos os tempos. Somos culturalmente descendentes do que produziram egipcios, gregos e romanos, onde a homossexualidade era tolerada e não tinha a pecha de "anormalidade" que lhe empresta o Espiritismo em particular e as Religiões monoteistas em geral. Por isso, acho altamente discutível tal enfoque espírita.

Cara amiga: esse o tema da moda!
Parece-me que muitos homoafetivos (um termo mais politicamente correto do que homossexual) estão optando pelo Espiritismo exatamente pela postura de tolerância e acolhimento que a doutrina oferece. Afinal, a maioria crê no deus cristão e encontra linimento espiritual na doutrina que também sustenta a existência desse deus e é tolerante com sua escolha.
Sabemos o quanto as religiões abraâmicas têm história NEGRA contra minorias ao longo do percurso humano; como ainda não se resolveram a abrandar seus conceitos (acho que o "mercado religioso" imporá tais mudanças aos MENTORES), e muitos (como os evangélicos) adoram uma ortodoxia radical (os doidos que lançaram aviões nas torres também eram ortodoxos radicais!), é natural que a migração venha a ocorrer...
Questiono um ponto, no entanto: as CAUSAS da homoafetividade.
Penso que a CRIAÇÃO (e isso difere de EDUCAÇÃO) é a maior responsável pelo caminho que os homoafetivos adotaram em suas Vidas. Não me parece proeminentemente causa com origem genética, ainda que seja possível. Para mim, é mais uma idiossincrasia (sem conotação pejorativa aqui, OK?) de formação resultante, como tudo o mais, da EXPOSIÇÃO ao mundo derredor enquanto crescemos.
Se um menino cresce em ambiente desestruturado e encontra acolhimento em outro, homoafetivo, que lhe oferece o carinho e a atenção que não encontra no lar, é mais do que natural que se vá afinando, que se vá entremeando com os valores do novo ambiente.
Imagine um filho adota por Elton John e seu companheiro: visualize TODOS os ambientes que esse menino frequentará; antecipe TODOS os valores com os quais se deparará; enfim, visualize TODA a cena presente e futura da Vida desse menino; as CHANCES de ele também se tornar homoafetivo são IMENSAS!!!
Volto ao ponto que coloquei em outro tópico seu: são os DETALHES o que define como seremos!! Insisto em tal ponto porque a maioria, por não ser um matemático como eu, IGNORA o poder dos DETALHES; há até uma frase hilária: "O diabo mora nos DETALHES!"..
Portanto, ainda que o Espiritismo tenha uma explicação, há OUTRAS mais familiares ao nosso dia a dia...
Mas a explicação espírita permanece na mesa das HIPÓTESES como a que elenquei...
Carpe diem!!

Nós, espíritos, somos seres perfectíveis, dotados de inteligência e livre arbítrio, porém responsáveis diretos pelas conseqüências de nossas atitudes. Através da pluralidade das existências corpóreas, caminhamos rumo à meta imutável da lei divina: a perfeição. Quando nos afastamos do caminho, afastamo-nos dessa meta, gerando o que chamamos de mal. Todavia, quando retornamos ao caminho, pela mudança de conduta ou reparação das faltas cometidas, restabelece-se a harmonia e o mal deixa de existir. Onde haja o bem, o mal desaparece.

Muitos estudiosos afirmam que a homossexualidade é uma opção do ser humano. Alguns discordam, alegando que nenhuma pessoa se sentiria feliz por ser perseguida ou discriminada. Uns, asseveram que ela é orgânica, ou seja, a pessoa não teria outra alternativa. Já outros, apelam para o emocional: o homossexualismo seria efeito de algum trauma. E o Espiritismo, que diz?

O espírito não tem sexo. O mesmo espírito pode animar ora um corpo masculino, ora um corpo feminino. Cada sexo, como cada posição social, lhe proporciona o ensejo de adquirir experiência. O corpo não lhe é mais do que um invólucro perecível de que se serve para se esclarecer e se purificar. Sempre de modo progressivo, jamais regressivo. Desde que cessa a vida do corpo, ele o abandona e retorna à pátria legítima, o mundo invisível, ou mundo espiritual. Em um desses estágios, como homem ou mulher, o abuso que faça do uso das funções sexuais, acarretará o seu reingresso na lide carnal, no sexo oposto.

“Quando o homem, em muitas ocasiões, tiraniza a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de sua pretensa superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é conduzido pelos agentes da Lei Divina a renascimento doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de Deus. Ocorrendo idêntica situação à mulher criminosa que, depois de arrastar o homem à devassidão e à delinqüência, cria para si mesma terrível alienação mental para além do sepulcro, requisitando, quase sempre, a internação em corpo masculino, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba edificar no seu ser o respeito que deve ao homem, perante o Senhor.”

Aparentemente, esse processo parece uma punição, mas não é. Deus não perdôa nem castiga. A iluminação dos sentimentos é que o exige. “A Humanidade progride, por meio dos indivíduos que pouco a pouco se melhoram e instruem”, já dissera Kardec.

A prática da homossexualidade não transforma o ser em pessoa abominável. Conhecemos homossexuais que se distinguem pela inteligência apurada, pela cultura aprimorada, pela educação exemplar, pela fraternidade cristã e, principalmente, pelo caráter reto. Conhecemos, também, heterossexuais que mais parecem uma gruta vazia e sombria. Grande e florida por fora, por dentro, um deserto de qualidades.

O homossexual, de ambos os sexos, tem sido condenado ao esquartejamento moral e violentado, psicológica e fisicamente, por gente maldosa, sem qualquer fundamento sério. Para nós, espíritas, serão sempre nossos irmãos amados, tanto quanto os demais, credores do nosso maior respeito e carinho.