ATEÍSMO CONSCIENTE - Sagredus Lucidus
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Aos amigos espíritas: vamos refletir um pouco?

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Aos amigos espíritas: vamos refletir um pouco? Empty Re: Aos amigos espíritas: vamos refletir um pouco?

Mensagem por RuyLFreitas Sex Jan 06, 2012 10:06 am

Oi! Prezado Sagredus Lucidus.

Quando Kardec recebeu a referida comunicação, temos que analisar que foi para um povo ainda muito atrasado, o que não seja errado, já que as Energias é que são geradoras de novas espécies, essa energia que seria Deus, como já respondi algumas vezes: "Deus está para nós assim como os Oceanos estão para os peixes", ou seja; o Deus dos peixes são os oceanos.

Quanto a erros posteriores, não podemos "carmatizar" a tudo é enorme erro. Nada sabemos, e se não sabemos para que aceitarmos a qualquer malgrado? Se surge uma montanha na nossa frente, devemos contorná-la e seguir, e não ficarmos como tolos sentados frente a ela, caso sejam pedras, apenas devemos desviar-nos delas.
Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.
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Aos amigos espíritas: vamos refletir um pouco? Empty Reflexões muito interessantes!

Mensagem por Admin Sáb Dez 03, 2011 2:35 pm

Olá!
Gostei bastante de sua exposição sobre as fragilidades do deus espírita...
Mas não estou certo sobre sua posição conceitual no que se refere ao tema...
Você acredita em algum tipo de deus ou não?
Como deve saber (pois está registrado no Fórum), sou ATEU CONSCIENTE, conforme DEFINIDO, por mim, alhures...
Logo, para mim, até PROVA em contrário, não há deus algum!!!
Mas NÃO elimino a POSSIBILIDADE de alguma OUTRA FORÇA, não antropomórfica (em qualquer medida em que se a considere), regendo a Realidade; não o faço porque o método científico não o permite; a Mente deve permanecer aberta e todas as hipóteses devem ser analisadas...
Portanto, em que posição está o amigo?
Quanto ao texto exarado, deixo minhas congratulações; muito bom!
Acrescentaria, à guisa de contribuição: dado que MILHÕES (talvez chegando a BILHÃO) de pessoas sofrem UMA BARBARIDADE no planeta, não teríamos que concluir que TODAS elas teriam cometido verdadeiras ATROCIDADES em Vidas passadas??? Pois não haveria razão ou motivo para TANTO sofrimento, e por TANTO tempo!!!
Mas, se essas pessoas cometeram crimes e delitos TÃO abomináveis a justificar as penas nesta Vida, não deveríamos ter registro HISTÓRICO de suas ações (pois que o Homem registra o que merece, e o que merece é o que chama a atenção, destoa, etc; certamente a História deveria estar, então, REPLETA de narrações de tais crimes e delitos; no entanto, não é o que ocorre)??
Uma última pergunta poderia ser: afinal, por que cargas d´água deus PRECISARIA criar espíritos, ainda que simples e ignorantes (conforme Kardec)???
Não vejo MOTIVAÇÃO alguma para isso se deus é onisciente e onipotente, e auto-suficiente!!
Nós, humanos, criamos porque é no resultado que encontramos nossa força e lugar no mundo; sem ele, somos NADA...
Mas um deus NÃO precisaria, conceitualmente, disso!!!
Enfim, o pior caminho é aquele que fecha a Mente ao questionamento de TUDO; tudo MESMO!!!
E tenho observado que crenças (até mesmo crença em Ciência!) só cristalizam conceitos e paralisam a função de PENSAR LIVREMENTE; não é o caminho que escolhi para mim...
Seja bem-vindo ao Fórum, e parabéns pelo excelente domínio do Idioma.
Sagredus Lucidus.
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Mensagem por PADRE SATANÁSIO Sex Dez 02, 2011 3:22 pm

QUESTÕES ANATÔMICAS E FILOSÓFICAS DO ESPIRITISMO

PADRE SATANÁISO


Aos que forem tentar responder as perguntas que seguem empregando "argumentos científicos" que só existiam na imaginação de Kardec, peço o favor de apontar as fontes onde ele foi buscar as informações que usou para formulá-los. Qualquer afirmação do tipo "os espíritos me revelaram", ou, “respostas que você só obterá após atingir determinado grau de evolução espiritual” (tergiversação predileta do embusteiro) será rechaçada como impostura e tratada com desprezo! Para simplificar as coisas e facilitar o raciocínio, empreguei apenas o substantivo "espírito" e ignorei a existência da “alma” e do “perispírito”. As perguntas servem para estas três suposições humanas.


PARTE I - QUESTÕES ANATÔMICAS

1) Do ponto de vista anatômico, físiológico, em que parte exatamente do corpo humano ficam alojados o espírito e os seus congêneres (alma, perispírito etc.)? No coração? No cérebro? Nas pernas? No sangue? No corpo inteiro?
2) Seria o espírito "DIVISÍVEL" ou "INDIVISÍVEL"? Trata-se ele de um conjunto de elementos separáveis ou de uma entidade una e indestrutível?
3) No caso de o espírito ser DIVISÍVEL e estar presente em cada célula do corpo, como afirmam alguns espíritas, é coerente raciocinarmos que, em caso de perda de algum membro ou órgão (um braço ou um rim, por exemplo), o ser humano perde também parte do seu espírito? (Já vi muitos espíritas admitirem tal possibilidade).
4) Perde parte de seu espírito também o ser humano que resolve doar espontaneamente um rim? E o receptor, recebe parte do espírito do doador e passa a ter elementos de dois espíritos distintos circulando pelo corpo? Contrai ele elementos da personalidade do doador? (Obs.: Imagino o que pode ocorrer se um colono judeu da Cisjordânia receber por transplante um órgão retirado de um militante palestino do Hamas morto em combate !)
5) Quando alguém perde sangue, perde também espírito, considerando a presença deste em todas as células do corpo? Transfusões de sangue implicam em transfusões de espírito, como afirmam alguns líderes religiosos? Perde a mulher parte do espírito quando entra no período menstrual?
6) Está provado que milhões de células do corpo morrem diariamente para dar lugar a outras novas, em um constante processo de renovação. Ocorre o mesmo com o espírito? Renova-se ele constantemente com as células, a todo o momento? Em caso negativo, teria ele então alguma função peristáltica que o faz retirar-se das células prestes a entrarem em deterioração e ocupar novas, conforme vão nascendo?
7) O corpo cresce na passagem da infância para a juventude e encolhe na velhice, período da vida em que o ser humano perde também o vigor e a lucidez. A produção de novas células é insuficiente para repor as que morrem. Ocorre a mesma coisa com o espírito?
Cool Complementando a questão anterior, há muitos casos em que a velhice faz o ser humano retroceder no tempo, desaprender parte ou tudo o que aprendeu, demenciar, ou voltar a ser criança! Considerando que a dissociação entre o corpo e o espírito só ocorre após a morte do indivíduo, como fica o espírito nesse contexto? Se ele se apossou de um corpo para evoluir, para adquirir experiência, ficar melhor do que era em vidas passadas, que meios ele utiliza para manter sua integridade no momento (break-even point) em que aquele começa a descer a ladeira da decrepitude? Recuará no processo evolutivo para retomar força e vigor em vidas futuras? Haverá alguma espécie de “retrocesso reencarnatório” temporário?
9) Há inúmeros casos de ex-combatentes que perdem as duas pernas e os dois braços na guerra. Proporcionalmente, esses quatro membros correspondem a mais da metade do corpo humano, em peso e em massa corpórea. Considerando, agora, a DIVISIBILIDADE DO ESPÍRITO, é lícito supor que um mutilado nessa condição perde mais da metade dele?
10) Se uma pessoa perde mais da metade de seus membros e órgãos ao longo da vida, em MUTILAÇÕES NÃO SIMULTÂNEAS, fragmentos de espírito, liberados em cada perda, rumam para alguma sala de espera cósmica especial, onde ficam aguardando o hospedeiro morrer para poderem se recompor com o resto que virá depois?
11) Agora, considerando o espírito como uma entidade INDIVISÍVEL, una e indestrutível, seria razoável supor que a parte que ocupava os membros perdidos do nosso personagem mutilado se recolheu para acomodar-se no restante do corpo que sobrou? Sua casa ficou menor?
12) Gêmeos siameses possuem dois espíritos ou um apenas? Em caso de separação de seus corpos por meio de intervenção cirúrgica, e na probabilidade de haver um só espírito circulando em ambos – e este for INDIVISÍVEL– qual dos dois fica com ele? Como seria a vida daquele que ficou sem espírito? Receberia um novo (0Km) ou viveria "desalmado" até morrer? Por outro lado, se o espírito for DIVISÍVEL, seria ele repartido pela mão divina em duas metades iguais? Seus hospedeiros, já terrivelmente castigados ao nascerem, viveriam o resto de seus dias "amputados espiritualmente"?
13) Admitindo a possibilidade de haver dois espíritos circulando nos corpos dos irmãos siameses, onde começa o domínio de um e acaba o do outro, considerando que os dois possuem vários órgãos internos em comum? (Haja imaginação para responder tais questões!)
14) A maioria dos espíritas crê que o espírito deles é INDIVISÍVEL e aloja-se no cérebro do indivíduo ao nascer. Eu tive a infelicidade de ouvir, certa vez, um médico espírita afirmar que a glândula hipófise era a morada da alma! Considerando isso como certo, na hipótese de um dia a Ciência ser bem sucedida no transplante desse órgão –o que é apenas uma questâo de tempo–, receberá o receptor o espírito do doador em sua inteireza? Por exemplo, se um indivíduo com o cérebro corroído por um tumor maligno recebe o cérebro sadio de um doador morto em acidente, recebe de inhapa também o espírito dele? E o espírito original, que morava no órgão doente, morre com ele? Vai procurar outro cérebro onde instalar-se? Partirá para novas reencarnações? Ou tentará expulsar a tapas, socos, tiros, chutes e pontapés o invasor insolente que ameaça apossar-se do corpo que "usou para se aperfeiçoar" desde o dia em que foi gerado?
15) Ainda no que diz respeito ao transplante de cérebro, terá o receptor do órgão os mesmos sentimentos, os mesmos temores, as mesmas alegrias, os mesmos vícios, as mesmas lembranças, o mesmo caráter, o mesmo talento; enfim, a mesma personalidade do seu doador?
16) Por falar em tumores, que vida inteligente está por trás de um câncer, que tem a capacidade de humilhar e derrotar o mais competente dos médicos, de fazer bilhões de dólares virarem pó?
17) Se o sofrimento e a dor fazem parte do processo evolutivo do ser humano, não estariam os médicos espíritas burlando desígnios divinos ao limparem a chaga de um enfermo, ao extraírem o tumor de um doente, ao restituir o dom da visão a um cego, ao devolver a fala a um mudo?

Bem, não vou entrar na questão da clonagem humana – que também um dia será realizada com sucesso (espero estar vivo para ver!) –, pois o assunto é vasto e demasiadamente cansativo para ser tratado aqui. Apenas duas questões gostaria de formular antes de fecharmos essa bateria de perguntas e saltarmos para o campo filosófico do espiritismo, outro pântano cheio de incongruências, de questões irrespondíveis e concepções absurdas:

18) Considerando as inúmeras experiências feitas com gêmeos, desde a infância da Medicina, que revelam a altíssima compatibilidade não só de órgãos, células, mas também de personalidades, se clonarmos não um, mas três seres humanos a partir de uma mesma matriz genética, teremos três pessoas compatíveis, para não dizer idênticas, de corpo e alma?
19) De onde virão os espíritos que se alojarão nos nenês-clones? Aliás, terão espíritos essas criaturas monstruosas fabricadas pelo deus-homem? Se tiverem, serão iguais ou distintos? Será que o deus dos espíritas dará um espírito novinho em folha a cada uma destas crianças artificiais?

Julgo que essas perguntas vão manter os "cientistas" do espiritismo entretidos (e embaraçados) por um bom tempo. Aquele que revelar ter a imaginação mais fértil ganhará uma passagem para o além (viajará na rabeira da Discovery, de rapel, preso a um cabo de aço) com direito a almoço em companhia de Allan Kardec e Chico Xavier !


PARTE II - QUESTÕES FILOSÓFICAS


1) Diferente dos cristãos católicos e protestantes, que não crêem na reencarnação, mas na ida do espírito deles para o céu ou para o inferno, os cristãos espíritas afirmam que ele não só reencarna para se aperfeiçoar mas também para pagar faltas cometidas em vidas anteriores. Por seu turno, os hindús reencarnacionistas crêem em tudo isso e ainda que, a cada morte e nascimento, galgam um posto acima na escala do complexo sistema de castas em que vivem. Em qualquer dos casos, não deveríamos considerar a vida uma maldição, ao invés do bem mais valioso que possuímos? (Obs.: para muitos reencarnacionistas a vida na Terra é efetivamente um castigo!)
2) Na Índia, de longe o país mais cruel e supersticioso do mundo, vivem no mais abjeto estado de escravidão mais de 300 MILHÕES de infelizes conhecidos como “dalits” ou “intocáveis”, condenados pela maldita lei do karma. Desde crianças aprendem que foram maus em vidas passadas e que por isso não devem se erguer contra as atrocidades perpetradas contra eles por membros de "castas superiores" (surras, estupros, chicoteamentos, queimaduras, apedrejamentos, e humilhações de toda a ordem). Revoltar-se contra tais abusos implica em reencarnar na mesma miserável condição de vida outra vez, passar novamente pelos mesmos tormentos. A morte para os dalits não seria, então, uma bendição? (Obs.: eu particularmente não tenho dúvida que sim!)
3) Estando nós aqui na Terra somente "de passagem", como afirmam os espíritas em particular (e os religiosos de uma maneira geral), e sendo essa vida uma tribulação necessária ao nosso aperfeiçoamento, não deveríamos receber a morte – mesmo prematura e evitável – com alegria? Não deveríamos festejar com danças e fogos de artifício a partida para outra vida de milhares de crianças que morrem de fome em todos os cantos do mundo diariamente, sobretudo no continente africano? (Obs.: certas religiões orientais celebram a morte de um ente querido soltando foguetes!)
4) Ditadores sanguinários, que promovem guerras de extermínio e genocídios, não deveriam ser venerados como heróis, "agentes reencarnatórios divinos", uma vez que ajudam muitos indivíduos a partirem para uma vida melhor mais cedo?
5) E as mães, os órfãos e as viúvas desses infelizes que tombam sem vida nos campos de batalha? Não deveriam trocar o lenço com o qual enxugam suas lágrimas por uma taça de champagne?
6) Não deveríamos bendizer as balas assassinas que matam e mutilam milhões de pessoas em conflitos armados todos os dias, bem como a indústria de armamentos que as produzem?
7) E a paz, que além de retardar o processo reencarnatório de muita gente, propicia o nascimento de mais espíritos defeituosos, não deveria ser considerada uma maldição? Do mesmo modo, não deveriam ser considerados inimigos do processo reencarnatório aqueles que salvam vidas, aqueles que detêm a mão do destruidor?
Cool Auxiliar os famintos e as vítimas da guerra na África, na Ásia, e em outras partes do mundo não seria o mesmo que burlar os desígnios do deus dos reencarnacionistas? Boicotar planos traçados desde toda a eternidade por ele? Tentar mudar sua maneira de conduzir a humanidade? (Obs.: Na Índia é precisamente isso o que pensam os membros das castas superiores daquele que estende a mão para auxiliar um pária dalit. No passado recente, tal infração era punida com a morte certa!)
9) Não deveriam ser consideradas inimigas do deus dos reencarnacionistas a Medicina e a Ciência, que com suas maravilhas e inovações tecnológicas vêm prolongando sobremaneira a vida do ser humano NESSA EXISTÊNCIA e tornando a Natureza menos hostil (Obs.: no passado até máquinas de costura chegaram a ser consideradas engendros do demônio por algumas religiões).
10) Usar tecnologia para conter pestilências, enchentes, tufões, terremotos e outras calamidades que se abatem sobre a humanidade todos os dias, atingindo sobretudo os pobres, não seria contrariar os propósitos do deus dos reencarnacionistas? Mitigar a ação punitiva dos castigos que ele manda? Interferir no processo evolutivo de suas criaturas? Usurpar sua função de Supremo Árbitro do Universo?
11) Recorrendo aos médicos e aos remédios para viver mais, não estaria o reencarnacionista procrastinando o seu próprio aperfeiçoamento espiritual? Se o mundo vindouro é melhor, é um estágio mais avançado da sua “jornada cósmica”, por que razão luta ele ferozmente, até o último recurso, para continuar permanecendo nesse planeta desprezível? Por que não deixa as doenças agravarem-se quando está enfermo e ignora os conselhos dos médicos, de modo a partir o quanto antes para a vida melhor? (Obs.: afirma-se que a Madre Maria Teresa de Calcutá era contra os medicamentos, alegando que as doenças eram mandadas por Deus para polir a alma)
12) E as preces que os espíritas fazem pedindo ao deus deles para mitigar seus infortúnios, não seriam um insulto a ele? Com elas, não estariam eles tentando chamar a sua atenção e manifestando descontentamento com planos traçados desde toda a eternidade?
13) Considerando que estamos nessa Terra "de passagem" para cumprirmos a lei do carma (quer dizer, redimirmo-nos de faltas cometidas em vidas anteriores e aperfeiçoarmo-nos), não deveríamos ver o nascimento de nossos filhos como uma tragédia, e não como algo maravilhoso? E o namoro, o noivado, o casamento, a família e a maternidade? Não deveriam ser igualmente considerados maldições ao invés de condições de felicidade, uma vez que propiciam o nascimento de novos espíritos estropiados, condenados ao sofrimento? (Obs.: Em algumas regiões remotas da Índia e do continente africano, crianças do sexo feminino ainda são sacrificadas ao nascerem por serem consideradas um castigo para a família!)
14) E o ato sexual, imprescindível à perpetuação da espécie, não deveria ser encarado como um mal e evitado de qualquer maneira, já que é o principal responsável pelo nascimento de espíritos imperfeitos?
15) Não deveríamos odiar nossos pais por nos terem colocado nesse mundo para sofrer? Não deveríamos lutar pela promulgação de uma lei que permitisse os filhos puni-los, processá-los – e até matá-los – caso venham a sofrer por terem nascido? (Obs.: nos países civilizados existem leis severas que punem pais irresponsáveis que sujeitam seus filhos a carências e maltratos!)
16) Se a vida é um castigo (que o digam os dalits!), e não uma bênção, que tal empregarmos métodos melífluos de acabar com ela para reencarnarmos mais cedo? (Obs.: suicídio não vale porque fere a lei do carma, mas podemos expormo-nos a certos perigos letais, contrair males incuráveis e lançar mão de vários outros estratagemas eficazes para abreviar nossa estadia nesse mundo cruel, tais como, por exemplo: fumo, álcool, drogas, esportes radicais, sexo sem proteção etc.)
17) Para quê combater erros durante essa vida QUE TEMOS CERTEZA DE QUE ESTAMOS VIVENDO se podemos deixar para fazer isso em vidas futuras (várias reencarnações), em suaves prestações? Sendo o processo evolutivo inevitável, não seria mais razoável entregarmo-nos NESSA VIDA REAL mais aos prazeres, à ociosidade e, por que não, a certos vícios prazeirosos, embora deletérios?
18) Quando exatamente o espírito inicia o seu ciclo reencarnatório? Já nasce estropiado, cheio de defeitos? Sai do berçário cósmico, das mãos de algum deus, já cometendo faltas (pecados, segundo os cristãos) ou começa a praticá-las quando se apossa pela primeira vez do corpo de um infeliz ?
19) Ao criar espíritos estropiados o deus dos espíritas não estaria dando mostras de que é imperfeito também? Pior do que isso, de que é um monstro injusto, sádico e egoísta? (Obs.: eu já ouvi papagaios religiosos afirmarem, inúmeras vezes, que "somos" criados à imagem e semelhança do deus deles !)
20) Que pensar de um deus que faz uso do ridículo expediente da reencarnação para aperfeiçoar seus filhos quando poderia dar a eles uma vida mais longa, de modo que em uma única existência pudessem contemplar os resultados do seu progresso, do seu trabalho, e assim serem mais felizes? (Obs.: os espíritas afirmam "cientificamente" que nossa vida é muito curta, e que por isso há a necessidade de se viver de novo!)
21) Se o espírito reencarna várias vezes para se aperfeiçoar, por que não nasce gente já formada em Engenharia, Economia ou Medicina?
22) O que vem fazer no mundo um espírito que se apossa do corpo de uma criança morta e arremessada na vala pela mãe ao nascer? Usou a pobre infeliz para aprender a reencarnar direito, aperfeiçoar-se na arte de selecionar corpos antes de invadi-los?
23) E o espírito que se incuba no corpo de um natimorto? Que aprende ele de útil dentro de um útero escuro e malcheiroso no pouco tempo que viveu? Que bagagem vai levar ele para a vida seguinte?
24) Que tipo de processo de aperfeiçoamento passa um espírito que invade o corpo de uma criança que será estraçalhada por uma jamanta aos 4 anos de idade, ou morta por um selvagem estuprador?
25) Caso os absurdos embutidos nas perguntas anteriores sejam fatos que "só o deus dos espíritas tem explicação", é lícito perguntar o que ocorre com o espírito após o término da sua jornada reencarnatória? Atinge ele o supremo estágio da evolução, que é o da perfeição? Converte-se o último homem no qual se instalou em um semi-deus?
26) Se o espírito é ETERNO, em que lugar vai ele repousar quando não mais tiver necessidade de invadir corpos para aperfeiçoar-se, de viver outras vidas? Vai se encostar ao lado de Deus em algum barranco do Universo? Vai descansar por toda a eternidade em algum paraíso celestial? Vai dar aulas de reforço e aperfeiçoamento a outros espíritos "iniciantes" em alguma universidade cósmica?
27) Se o espírito NÃO É ETERNO, ou seja, o deus dos espíritas dá cabo dele após a conclusão do processo reencarnatório, por que razão o número de seres humanos na Terra cresce ao invés de diminuir, visto que à medida em que fossem se aperfeiçoando, através de sucessivas mortes e nascimentos, deveriam deixar de existir? Por que a humanidade ainda não foi extinta? Estaria o deus dos espíritas criando continuamente novos espíritos, adrede estropiados, para observar o seu progresso e assim preencher o seu tempo ocioso?

Você, Allan Kardec, que deve estar andando por aí metido no corpo de algum infeliz, bem que poderia se manifestar e fornecer respostas razoáveis para estas perguntas. Cuidado, porém, quando for respondê-las, porque dependendo dos argumentos que irá empregar outras perguntas incômodas poderão surgir, lançando você na vala do ridículo.

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Mensagem por KÉFREN Sáb Out 08, 2011 5:11 pm

Saegredus!
Perfeito! fico muito feliz em ver que você captou e com detalhes a idéia.
Penso exatamente como você, ou seja:
Não tenho certeza, mas quando indago, usando a expressão que a Ana usou:

"...quanto mais eu lia, mais queria ler, e mais dúvidas surgiam, e mais os questionamentos me perturbavam, mais as dúvidas apareciam, e mais a Lógica me fazia enxergar que nenhuma Doutrina tem a chave para explicar o que Deus (se ele existir) pensa ou não..."

Assim, tudo exatamente igual, quando a dúvida sincera e ávida nos encaminha para as respostas.
Aproveito pra dizer que surge um processo análogo ao de um Mestre ensinando, pois a cada indagação, uma voz surgia e parecia mostrar naquele momento, lugar e situação especial:
"-Veja, analise, pois é assim!..."
Parece que a Mente consegue tecer analogias que se enquadram na realidade.

Um dia de verão no seu fim, na praia em São Vicente, aquela muvuca, a mulherada voltando da praia com canga e o material exuberante à mostra, os homens bêbados no bar, o crepúsculo em voga, os murmúrios da alegria, crianças no parquinho com seus pais, gente comendo Tempurá na barraca dos japinhas ou acarajé na barraca das baianas, a molecada fazendo aquele alarde, cães em pleno passeio, Madames saindo com seus carros para namorar, gente nas barracas de doce da Biquinha, alguns indo embora e naquilo tudo, o dia parecia falar comigo!
Eu estava meio triste e pensei:
Cacilda, tanta gente feliz e eu triste por que?
Todos aqui só querem ser felizes...!
Vida e morte nos impulsionam a viver, sentir e experimentar, quando somos mais quando sabemos mais!.
Nesse ínterim, um cãozinho que brincava com um garotinho correu pra pegar um disco de plastico que lhe era arremessado e acabou debaixo de uma caminhonete mortinho da Silva.
Eu pensava exatamente em morte e naquele momento, subitamente a alegria do cão cessou e se tornou em morte!
A voz da consciência então disse:
Olha aí! Aqui estão todas as etapas de vida, da infância até o adulto no bar ou o idoso sentado na praça chegando na morte! Todos seres que passam por aqui como que por uma estrada que não pára e prossegue até o desencarne! O cão saberá que agora não vive?
Aquele pensamento que assustou, pois parecia que tudo acabava, já que sem saber, o cão simplesmente sumiu dessa estrada da vida.
Eu coloquei o corpo do cão num "conteiner" de lixo, e fiquei ali que nem um besta ruminando aquilo.
Mas a voz me disse que eu ia ver a conclusão.
Naquela noite encontrei o Seu Penteado, um velhinho muito interessante, espírita e que morava na praça e a primeira coisa que ele me disse:
"- Sérgio, hoje à tarde a cahorrinha da minha filha teve cria e ..."
Nem ouvi o resto da conversa, quando pensei como se a própria voz;
Eis aí o sentido da coisa!
Um morre e o outro nasce e o nosso estado principal é esse, o de vida, quando o estado de morte é esquecido e irreal, razão pela qual temos a felicidade de nada lembrar, como se num sono onde as impressões duram apenas alguns minutos depois e tudo se apaga!
Ao que parece a criança não tem parato cerebral para se lembrar do nascimento e quando o adquire, já foi longe o período capaz de lembranças dessa fase, o que é perfeitamente lógico se pensarmos que o cérebro é o transdutor, ou seja:
Na época em que aquela emissora tocava no rádio eu não tinha aparelho pra ouvir e quando adquiri um, ela já estava fora do ar!

Antes que pergunte:
A voz sempre me foi clara, mas não é uma voz como a que aparece nos cinemas, mas algo muito sutil e cerebral, porém a danada sabe de tudo e já me cantou a bola da vez muitas vezes.

Valeu Ana e Saegredus, é muito bom estar convosco!
Namastê

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Mensagem por Admin Sáb Out 08, 2011 3:00 pm

Ana Maquiavélica escreveu:" Como é possível conceber que os que se tornaram maus o fizeram por sua própria vontade??? São espíritos simples e IGNORANTES!!! Não têm vontade própria, e sim aquela que resulta da influência do MEIO!!"
Penso da mesma forma.

Como já disse aqui fui seguidora do Espiritismo por quase uma década, quanto mais eu lia, mais queria ler, e mais dúvidas surgiam, e mais os questionamentos me perturbavam, mais as dúvidas apareciam, e mais a Lógica me fazia enxergar que nenhuma Doutrina tem a chave para explicar o que Deus (se ele existir) pensa ou não.

Todas as seitas, religiões e doutrinas erram ao tentar explicar o suposto pensamento divino.
Porque não posso questionar esse suposto Deus, já que busco conhecimento? Não é dever do discípulo questionar o seu Mestre, quando uma questão não foi bem entendida??
Se não conseguimos alcançar o tão elevado pensamento desse Deus, então porque revela-lo? Quando uma coisa é revelada, ela tem que tem que ser analisada, questionada....

"Como ousais pedir a Deus contas de Seus atos?"
Se pergunto, é justamente para compreender, nada tendo de zombaria ou desrespeito.

"Por fim, usando a Lei de Analogia, me imagino criando um filho desde o primeiro dia, e deixando a ele o INTEIRO livre arbítrio sobre sua Vidinha ingênua e ignorante..."
Agora lhe pergunto Irmourão: Se criasse um filho dessa forma, o julgaria tão radicalmente, se ele não ti aceitasse? ou acharia um absurdo se ele conseguisse ser auto suficiente o bastante para não lhe pedir conselhos?

É errado, viver a vida, decidindo o que é certo ou errado por si mesmo? É errado viver a vida honestamente sem que para isso seja necessário prestar reverência a um suposto ser divino?
É errado não agradecer a Divindade por conseguir algo que EU mesma batalhei para ter?

Se fui criada simples e ignorante e consegui evoluir por meu próprio esforço porque tenho que prestar contas do meus atos a essa divindade?

Se tem o mérito das minhas obras, se arco com as minhas responsabilidades e com meus erros. porque esse Deus vai me julgar só por não crer nele?
Ora, não tenho o meu livre arbítrio? Não fui jogada nessa selva aqui sofrendo influências do Meio e mesmo assim consegui caminhar com dignidade. Então por que minhas conquistas não podem ser somente minhas? Eu venço meus maus ímpetos consultando minha consciência e não implorando ajuda divina para me conter.

Ps: Não quero ofender de forma alguma os amigos espiritas. foi apenas um desabafo.

Bom Fim de Semana para todos!!
Amiga Ana: assino embaixo!!
Acho que o que compromete tudo é o fato de que as religiões e doutrinas tentam SIMPLIFICAR as coisas assumindo a existência de deuses, e que eles sejam da forma como elas sugerem...
O conflito entre o tal livre arbítrio e o suposto castigo divino por exercê-lo conforme orientação PESSOAL (e não conforme livros de antanho) já seria suficiente para ABDICAR de um tal deus!!
Mas o Homem teve sua Mente seduzida, aliciada, manipulada, dirigida por ESPERTOS MILENARES que acabaram por fazê-lo enveredar pelo caminho do mais fácil (ESSES deuses que aí estão são facílimos de entender e aceitar, convenhamos...), que é caminho da FÉ CEGA!!!
Para mim, até prova em contrário, não há TAIS deuses...
Portanto o que deve determinar o curso da Vida de cada um são as Leis Humanas, expressão temporal da Moral e da Ética; são suficientes para criar um mundo bom para todos....
Mas, como não podia deixar de ser, avento que há ALGO dentro de nós (pelo menos há em mim) que nos impele ao Bem MESMO QUE as Leis Humanas não prevejam a orientação; exemplo simples: nada me obriga a dar o assento a uma senhora de idade que entrou no ônibus; mas ALGO me impele a tal, e NÃO está previsto em Lei alguma!!
ISSO é muito estranho: que ALGO é esse???
Numa palavra: CONSCIÊNCIA!!
Parece explicar, não?
Não, não explica!!
Justifica, mas não explica!!
Por que diabos (!!) SÓ NÓS, humanos, temos algo assim dentro de nós??
E, por que diabos (!!) SÓ ALGUNS ENTRE NÓS agem de acordo com seus ditames, mesmo quando não é obrigatório e não há ninguém cobrando???
Muito estranho mesmo...
E não vejo que tenha relação com religiões e doutrinas e concepções que por aí grassam...
Penso que NINGUÉM sabe, e que nos é vedado saber...
Carpe diem!!
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Aos amigos espíritas: vamos refletir um pouco? Empty Re: Aos amigos espíritas: vamos refletir um pouco?

Mensagem por Admin Sáb Out 08, 2011 2:48 pm

KÉFREN escreveu:Caro Saegredus:

Nem mesmo eu entendo agora..rsrsrsr!

Talvez, quis dizer que não existe planejamento prévio e que as coisas casuais determinam o destino diferente para um par perfeito e igual.
Um, por causa disso sofre uma ação e outro, outra. Isso cria a diferenciação dentro de um espaço diverso (Plano de coordenadas Cartesiano), ou seja:

A partir de tudo similar, a posição determina a condição sob forças diversas e o mesmo potencial em dois ou mais indivíduos gera conseqüências diferentes e os coloca com aspectos diferentes.
Assim o Universo tem a diversidade a partir da idéia Cartesiana, já que se tudo fosse igual não haveria evolução.
Essa diferenciação que separa e dá função diversa, se capaz de ajuntada, deverá reconstruir o Princípio Primordial, pois o Universo é algo que sofreu a ação de forças que o separaram e ao juntar esses "cacos", os mesmos deverão voltar a reintegrar, isso no campo mental, quando o Demiurgo seria a soma de todas as inteligências fracionadas.
Amigo KÉFREN: o amigo continua a me surpreender: "Nem mesmo eu entendo agora..rsrsrsr!"...
Isso mostra o quanto o amigo é SINCERO em suas colocações; eu mesmo, de quando em vez, exaro compreensões que eu mesmo não tenho a menor ideia do que pensei quando as engendrei; estamos caminhando juntos aqui...
Mas penso que entendi alguma coisa: o caminho de cada um de nós sofre influência direta e decisiva em função do espaço-tempo que ocupa no Universo: eu e você podemos ter a mesma ordenada X, a mesma ordenada Y, mas a ordenada Z (estou indo um pouco adiante do eixo cartesiano, que só vale para superfícies, planas ou não) TERÁ que ser diferente; se acrescentarmos a ordena temporal T, teremos ainda mais motivos para concluir que eu e você JAMAIS seremos iguais!!
Daí a diversidade e CAMINHOS diferentes a que se refere o amigo (acho)...
Então, na suposta concepção do amigo, a SOMA de todas essas diversidades (externas e, principalmente, INTERNAS ao Homem) seria um pálido esboço do que poderia ser o tal Demiurgo, que seria a TOTALIDADE inalcançável pela Mente Humana...
Se for isso, entendo perfeitamente o conceito...
Mas CONCEITO!!!!
E aí está o problema....
Do meu ponto de vista, até faz sentido que existam "mônadas" que objetivem a CONSCIÊNCIA SUPERIOR sobre tudo o que nos cerca, mas que tal meta tenha como culminação a integração com a divindade é passo largo demais para a minha perna....
Como HIPÓTESE, entretanto, é válido...
Mas hoje mesmo conversava eu com um amigo e nos espantamos com algo: como pode um ser humano, INFINITESIMAL se comparado com o INFINITO do Universo, ter inquietudes sobre seu próprio Destino, sobre sua Vida, sobre a Finalidade de sua Vida, sobre a razão de tudo isso que nos cerca??????
Estou certo de que o amigo conhece o conceito matemático de infinitesimal: algo que TENDE a zero no limite...
Basta que fechemos os olhos e procuremos nos situar no bairro, na cidade, no país, no planeta, no sistema solar, na galáxia, nos aglomerados, .....
Sim, de fato, HÁ ALGO!!!!
Pena que esse ALGO, para mim, não possa ser alcançado (não estou afirmando, estou tendendo a isso) por ninguém exceto por IMAGINAÇÃO e AUTO-CONVENCIMENTO....
Carpe diem!!
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Mensagem por Ana Maquiavélica Sex Out 07, 2011 7:36 pm

" Como é possível conceber que os que se tornaram maus o fizeram por sua própria vontade??? São espíritos simples e IGNORANTES!!! Não têm vontade própria, e sim aquela que resulta da influência do MEIO!!"
Penso da mesma forma.

Como já disse aqui fui seguidora do Espiritismo por quase uma década, quanto mais eu lia, mais queria ler, e mais dúvidas surgiam, e mais os questionamentos me perturbavam, mais as dúvidas apareciam, e mais a Lógica me fazia enxergar que nenhuma Doutrina tem a chave para explicar o que Deus (se ele existir) pensa ou não.

Todas as seitas, religiões e doutrinas erram ao tentar explicar o suposto pensamento divino.
Porque não posso questionar esse suposto Deus, já que busco conhecimento? Não é dever do discípulo questionar o seu Mestre, quando uma questão não foi bem entendida??
Se não conseguimos alcançar o tão elevado pensamento desse Deus, então porque revela-lo? Quando uma coisa é revelada, ela tem que tem que ser analisada, questionada....

"Como ousais pedir a Deus contas de Seus atos?"
Se pergunto, é justamente para compreender, nada tendo de zombaria ou desrespeito.

"Por fim, usando a Lei de Analogia, me imagino criando um filho desde o primeiro dia, e deixando a ele o INTEIRO livre arbítrio sobre sua Vidinha ingênua e ignorante..."
Agora lhe pergunto Irmourão: Se criasse um filho dessa forma, o julgaria tão radicalmente, se ele não ti aceitasse? ou acharia um absurdo se ele conseguisse ser auto suficiente o bastante para não lhe pedir conselhos?

É errado, viver a vida, decidindo o que é certo ou errado por si mesmo? É errado viver a vida honestamente sem que para isso seja necessário prestar reverência a um suposto ser divino?
É errado não agradecer a Divindade por conseguir algo que EU mesma batalhei para ter?

Se fui criada simples e ignorante e consegui evoluir por meu próprio esforço porque tenho que prestar contas do meus atos a essa divindade?

Se tem o mérito das minhas obras, se arco com as minhas responsabilidades e com meus erros. porque esse Deus vai me julgar só por não crer nele?
Ora, não tenho o meu livre arbítrio? Não fui jogada nessa selva aqui sofrendo influências do Meio e mesmo assim consegui caminhar com dignidade. Então por que minhas conquistas não podem ser somente minhas? Eu venço meus maus ímpetos consultando minha consciência e não implorando ajuda divina para me conter.

Ps: Não quero ofender de forma alguma os amigos espiritas. foi apenas um desabafo.

Bom Fim de Semana para todos!!
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Mensagem por KÉFREN Sex Out 07, 2011 6:38 pm

Caro Saegredus:

Nem mesmo eu entendo agora..rsrsrsr!

Talvez, quis dizer que não existe planejamento prévio e que as coisas casuais determinam o destino diferente para um par perfeito e igual.
Um, por causa disso sofre uma ação e outro, outra. Isso cria a diferenciação dentro de um espaço diverso (Plano de coordenadas Cartesiano), ou seja:

A partir de tudo similar, a posição determina a condição sob forças diversas e o mesmo potencial em dois ou mais indivíduos gera conseqüências diferentes e os coloca com aspectos diferentes.
Assim o Universo tem a diversidade a partir da idéia Cartesiana, já que se tudo fosse igual não haveria evolução.
Essa diferenciação que separa e dá função diversa, se capaz de ajuntada, deverá reconstruir o Princípio Primordial, pois o Universo é algo que sofreu a ação de forças que o separaram e ao juntar esses "cacos", os mesmos deverão voltar a reintegrar, isso no campo mental, quando o Demiurgo seria a soma de todas as inteligências fracionadas.
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Mensagem por Admin Ter Set 27, 2011 6:05 am

Amigo KÉFREN: como sempre, o amigo navega por mares muito elevados para o meu entendimento...
Poderia, por favor, refrasear seu pensamento de forma que eu posso melhor entendê-lo?
Carpe diem!!
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Mensagem por KÉFREN Dom Set 25, 2011 7:30 pm

Caro Saegredus:

Na minha opinião, o Universo contém a expressão do número, da diversidade, o que revela a aleatoriedade dos eventos através do campo de provas no espaço cartesiano.
Conforme as coordenadas, dois "x" iguais podem apresentar dois resultados diferentes em função da sua posição, conforme a parábola bíblica das sementes demonstra.
A unidade é obtida a partir da união dos vários fragmentos, que diferentes por tamanho, adquirem também funções diversas, assim, ao se integrarem, formarão novamente o início original.
O por que disso está além da nossa compreensão.
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Mensagem por Admin Dom Set 25, 2011 2:48 pm

Cara amiga Sra. 40030310: sim, compreendo que os espíritos passam por todas as fases desde a mais primitiva até a mais evoluída, supostamente o Homem; aliás, a própria Ciência nos ensina isso, com outras palavras: descendemos de organismos primitivos, unicelulares, de 3.5 BILHÕES de anos atrás, etc...
Mas não é esse o ponto...
O item 121, para mim, se refere, claramente, a SERES HUMANOS, pois não faz sentido aludir a "livre arbítrio" para animais e vegetais!!
Isso se depreende do texto de forma inequívoca...
Não se trata, portanto, de OUTROS tipos de espíritos, menos evoluídos que o Homem; trata-se do SER HUMANO!!
Nesse caso, então, persiste o que coloquei na postagem inicial; por favor, releia...
Carpe diem!!
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Mensagem por Sra. 40030310 Qui Set 22, 2011 10:04 pm

Olá caro amigo Sagredus!!
Creio q o amigo não tenha entendido onde eu quis chegar. O espirito passa por vário reinos com o objetivo de progredir, como o mineral para viver a faze de contemplação da natureza onde só existe a escencia espiritual sem sentimentos, sensibilidade, ou consciência; depois a vegetal onde adquire a sensibilidade, mas tarde animal, onde aflora os instintos, a locomoção e outros, para por fim, tornar-se homem, e é nesse momento q o espirito ja progrediu e iniciou a moralidade, tem consciencia de si, já se reconhece e entende sua posição, ja tem condições de tomar decisões de seus atos, já sabe o q é bem e mal, é onde começa a trilhar seus passos por sua PRÓPRIA vontade.
Sabendo q no reino hominal, o espirito ja sabe discernir o bem do mal, e por isso, passa a ter responsabilidade por todos os seus atos, sempre colhendo o q semeou. Sinceramente, com muito respeito, não vejo onde não tenha lógica nisso, e dou fé a esta questão não somente por ser um ensinamento da doutrina q sigo, mas sim, principalmente, pq tem lógica.

A propria pergunta q o amigo postou do L E:
122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência
de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum
princípio, qualquer tendência que os encaminhe para uma senda de preferência a outra?
“O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito...


Ora, se o livre arbitrio se desenvolve quando o espirito toma consciencia de si, e essa consciencia si só passa a existir no reino hominal, não vejo nada de ilógico quanto ao espirito (sendo homem), seja responsável por seus atos.
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Mensagem por Admin Seg Set 19, 2011 12:07 pm

Querida amiga Sra. 40030310: ainda que seja possível considerar que os espíritos simples e ignorantes referidos por Kardec NÃO sejam humanos, o texto é CLARO, para mim:
121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
“Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-os simples e
ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus,
assim se tornaram por vontade própria.”
Kardec não poderia estar falando de espíritos que não homens!!
Se assim fosse, se tais espíritos fossem alguma forma primitiva de Vida que evoluiria e se tornaria humana, não faria qualquer sentido que tais espíritos primitivos pudessem ESCOLHER entre o Bem e o Mal; ANIMAIS e VEGETAIS não fazem isso!!!!
É incontroverso que Kardec fala de SERES HUMANOS!!!
E a resposta dos espíritos também evidencia isso pois os demais seres vivos (além do Homem) NÃO podem se tornar maus por "vontade própria"!!
Não creio que seja por aí a explicação...
Mais alguma sugestão?
Se me permite uma sugestão, com todo o afeto e respeito: tente colocar-se DE FORA da doutrina e questioná-la; se não fizer isso, que é o que eu faço, não será possível ISENÇÃO de análise dos preceitos da doutrina; será apenas FÉ, nada mais, e o assunto ter-se-á encerrado...
Carpe diem!!
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Mensagem por Sra. 40030310 Dom Set 18, 2011 4:59 pm

Olá caro amigo, tmb estou um pouco afastada do pc e por isso não tinha visto essa postagem.
A lógica da questão seria contraditória se vermos os espiritos criados simples e ignorantes como homens, mas sabemos q são criados assim, mas passam por vários reinos, várias posições de vida diferentes q o possibilitam primeiramente o progresso para depois, o inicio da moralidade.
Segundo os ensinamentos dos espiritos (podemos ver no livro "Os exilados da Capela", a vida na terra surgiu apartir dos germens q se encontravam em estado latente, aguardando o momento preciso, diante disso, podemos imaginar q essa seria uma boa forma do espirito iniciar sua jornada progressiva, sabendo q somente chegaria ao reino hominal quando ja tivesse alguma consciencia e é por isso q eu não vejo "falha" no processo evolutivo e progressivodo espirito.
Vendo o espirito ignorante da forma q vemos nossas crianças, com necessidades de cuidados, certamente Deus fornece-nos todos esses cuidados possiveis como um pais zelador; durante todo o processo da vida humana na terra (onde o espirito já possui consciencia propria), Deus enviou espiritos mais adiantados para q pudessem servir de exemplo de vida como foi o caso de Jesus. Não é um tanto quanto "estranho" q em vária partes do mundo, exista alguem q seja considerando santo ou Deus por ter tido uma vida voltada ao bem, e muitos até tem histórias muito parecida com a de Jesus?
Deus sempre enviou espiritos bons para trilhar caminhos a serem seguidos, sem contar com toda e espiritualidade q trabalham incessantemente em pró do planeta e dos espiritos q os habitam. É certo q existem muitas influencias negativas, mas as positivas são em maior numero, a questão é q espiritos menos moralizados tendem a seder ifluencias maléficas com mais facilidade.
O fato é q Deus não nos deixa a deriva, mas sempre nos ajuda e acolhe, a venda da matéria q nos cobre a face é q nos impede de ver essa "ajuda".

Grande abraço
Sra. 40030310
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Mensagem por Admin Sáb Set 17, 2011 4:36 pm

Amigos: alguém??
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Mensagem por Admin Qua Set 14, 2011 6:22 pm

Amigos espíritas do Fórum, e os demais que queiram expressar suas opiniões...
Como sabem, sou um leitor contumaz dos livros de Kardec...
Revendo o Livro dos Espíritos, empaquei no seguinte:
121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
“Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-os simples e
ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus,
assim se tornaram por vontade própria.”
122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência
de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum
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“O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si
mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma
causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele, nas
influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o que se contém na grande figura
emblemática da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros
resistiram.”
Vamos analisar a LÓGICA dos dois ensinamentos e apor alguns questionamentos segundo uma abordagem DE FORA dos preceitos da doutrina, ou seja, da perspectiva de quem NÃO é adepto mas apenas um estudioso do assunto:
- se os espíritos são simples e ignorantes quando criados, COMO podem exercer um livre arbítrio digno desse nome? Seria como esperar que uma criança de 1 ano tenha condições de elaborar elementos de juízo sobre o Bem e sobre o Mal!!
- declara o item 121 que a aptidão para o Bem é IGUAL à aptidão para o Mal; ou seja, dado que o espírito é simples e ignorante, QUEM ou O QUÊ acabaria por ser o sugestionador na escolha do caminho?? Claro que seriam os espíritos que já estão por aí (bons e maus) e o MEIO AMBIENTE; ora, isso, para mim, é manifesto erro de projeto!! Ainda mais se admitirmos que o MEIO foi também criado pela divindade: não deveria ela ter PREVISTO que, alocados espíritos simples e ignorantes, sujeitos a INFLUÊNCIAS do meio (que é eminentemente INSTINTIVO, portanto mau conselheiro!), seria de se esperar que adernassem para o caminho do Mal (identificado aqui como o do predomínio do Instinto)??
- como é possível conceber que os que se tornaram maus o fizeram por sua própria vontade??? São espíritos simples e IGNORANTES!!! Não têm vontade própria, e sim aquela que resulta da influência do MEIO!!
- se a meta máxima do espírito é evoluir e adentrar os reinos da divindade, não faria mais sentido criar espíritos simples mas não TÃO ignorantes quanto aos elementos do Bem e do Mal no mundo???
- se o espírito evolui à medida em que adquire Consciência de si mesmo, COMO tal Consciência poderia se desenvolver com proficiência se ele é simples e IGNORANTE??? Já não conteria, de início, vício de trajeto pois que carece de Poder decisório balizado???
- criando espíritos simples e ignorantes TAMBÉM não lhes confere liberdade de pensamento e ação pois, para exercer tais prerrogativas, é preciso CONHECIMENTO; ignorantes NUNCA pensam e agem de forma consciente e sensata, e sim ao sabor da força das coisas!
- o 122 admite que as INFLUÊNCIAS são decisivas; entretanto, a divindade não proveu tais espíritos dos INSTRUMENTOS para evitar os desvios e apelos do MEIO predominantemente MAU!!
Destaco ainda o 123, mas já um outro aspecto:
123. Por que há Deus permitido que os Espíritos possam tomar o caminho do mal?
“Como ousais pedir a Deus contas de Seus atos? Supondes poder penetrar-lhe os
desígnios? Podeis, todavia, dizer o seguinte: A sabedoria de Deus está na liberdade de
escolher que Ele deixa a cada um, porquanto, assim, cada um tem o mérito de suas obras.”
"Como ousais pedir a Deus contas de Seus atos?"
?????????
Pergunto aos amigos se um deus assim não lembra, ainda que remotamente, o demiurgo do AT...
Por fim, usando a Lei de Analogia, me imagino criando um filho desde o primeiro dia, e deixando a ele o INTEIRO livre arbítrio sobre sua Vidinha ingênua e ignorante; acho que EU não faria igual a essa divindade exposta no LE....
Como os amigos espíritas podem argumentar contra tais questionamentos??
Gostaria que ficassem adstritos ao TEXTO de Kardec, que, se lido com LÓGICA e "ipsis verbis", não conclui algo muito diferente do que eu aludi...
Carpe diem!!
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