ATEÍSMO CONSCIENTE - Sagredus Lucidus
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Não seria a CARIDADE uma interferência no caminho escolhido pelo espírito ajudado?

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Mensagem por Admin Dom Set 18, 2011 5:55 am

Amigo Ruy: o problema é, como sempre, esse "talvez" que você citou em seu pronunciamento; e um problema ainda maior, que fecha a Mente e cristaliza conceitos, é considerar que um "talvez" já seja uma certeza...
É o que mais tenho visto pelo planeta afora: coisas que AINDA são possibilidades, ainda são hipóteses, já se tornam "certezas" na Mente de quem delas se auto-convence; e a Mente para de QUESTIONAR...
Mas concordo com o amigo: é POSSÍVEL que a riqueza seja uma punição; neste caso, então, essa multidão ENORME de miseráveis pelo planeta afora deve ter cometido muitos delitos em Vidas passadas...
Infelizmente, o que observo são espíritas sustentando de forma ABSOLUTA tais conceitos que, para mim, não são tão absolutos assim...
Amigo Sobrinho: análise perfeita!
Aprendi com o Pecotche que a AJUDA (também chamada de Caridade) deve ser, antes de tudo, INTELIGENTE, ou seja, emanar da análise eficiente e detalhada da Realidade por parte de quem ajuda; pois uma ajuda desavisada pode ser, em realidade, um desserviço à Humanidade!
O ditado que diz "Faça o Bem sem olhar a quem" é parcialmente correto: "Faça o Bem" sim, mas OLHE a quem pois nossos recursos são finitos, nosso tempo para ajudar também o é, e pode ser precária nossa percepção da Realidade; logo, OLHE a quem SIM!!
Carpe diem!!
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Mensagem por RuyLFreitas Dom Set 04, 2011 2:20 pm

Oi! Prezado Amigos ATEÍSMO CONSCIENTE - Sagredus Lucidus.

Professor Sagredus, existe algo que não é muito explícito, pois a riqueza também é uma prova que talvez seja ela até pior do que a pobreza, o que seria no caso muito bem colocado no seu parecer, não pense que seja sorte e sim mais uma prova que vai por ela passar.

Amigo Sobrinho! O que isso representa é o chamado de "carma coletivo", assim como existe "emigrações e imigrações", onde uma avalanche de Espírito desencarnam e outros reencarnam. Mas no caso seu exposto é o Carma coletivo. Nada é por acaso, sempre existirá uma Ação gerando uma Reação, ok?

Gostei das colocações de ambos, ou seja, do Professor Sagredus e a sua quais tratam-se de suma importância para esclarecimentos.

Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.
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Mensagem por Pedro Sobrinho Dom Set 04, 2011 1:02 pm

A caridade, penso eu, assim como todas as ações do homem, fazem parte de um ciclo eterno, onde não há um fim definitivo. Cada ato de caridade produz um efeito imediato, que geralmente é bom, mas também produz efeitos colaterais nem sempre desejados. Se algo oniciente orienta esses atos, então este algo é extremamente perverso, pois ilude quem pratica a caridade escondendo os efeitos colaterais.
Tenho um exemplo real:
Quando meu amigo, o General Heleno, chegou no Haiti para comendar as Forças de Paz da ONU, encontrou um quadro problemático. A ajuda humanitária destinada aos famintos e desabrigados pela guerra civil era roubada por milícias armadas. Princialmente comida.
Então, o bem intesionado General Heleno, criou unidades de combate a essas milícias. Houve muitos confrontos e as milícias foram vencidas.
Tudo ótimo. Mas agora a comida não dá para todo mundo, já que as famílias dos milicianos mortos se juntaram aos famintos e desabrigados, dobrando o número de pessoas necessitadas. Lição: Os milicianos eram um problema menor.
Será que não havia um espírito bondoso que alertasse o meu bom e bem intensionado amigo, General Heleno, desse detalhe???
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Mensagem por Admin Sáb Set 03, 2011 4:28 pm

Caro amigo Ruy: o amigo, como sempre, tem visão moderada e equilibrada sobre assuntos tão intrincados...
Mas eis um exemplo de evento que desafia a lógica de que os espíritos escolhem seus destinos (em linhas gerais) no mundo errante: seja uma criança africana, dentre MILHÕES, que, um dia, dá a "sorte" de ser encontrado por um homem (ou mulher) branco, do Canadá (por exemplo), que se apieda de sua condição e a leva para uma outra Vida. Sabemos que isso acontece e muito, mas não tanto quanto deveria...
O que dizer agora, então?
Será que era "destino" (escolhido no mundo invisível) daquela criança ser resgatada e adentrar uma Vida materialmente melhor??
Ou será que o homem branco acabou interferindo na escolha que havia sido feita, pelo espírito daquela criança, no mundo invisível?
E quanto às demais crianças: ficar como estão seria seu "destino" ou não??
Enfim, há tantas e tantas POSSIBILIDADES de explicação que esse simples fato (de haver tantas e tantas) destrói qualquer pretensão de UMA dessas explicações poder ser a Verdade...
Tenho entendido que o Espiritismo busca ser A verdade das coisas, ignorando que há outras explicações até bem mais diretas e próximas...
Tema complexo, aberto a inúmeros "senões".....
Caro amigo KÉFREN: o amigo exarou uma verdade! Sim, o investimento na CERTEZA é mais proficiente que o investimento na DÚVIDA; meu "problema" é que, mergulhando profundamente na essência das coisas, não vejo senão incertezas....
Há muitas certezas na superfície; já nas regiões mais abissais da Realidade, nem tanto...
Mas me regozijo com essas dúvidas, centro de minha Vida....
Na pior da hipóteses, estou andando para frente pois CONHECIMENTO é o que busco...
Carpe diem!!
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Mensagem por RuyLFreitas Sex Set 02, 2011 3:04 pm

Oi! Prezado Sagredus Lucidus.

Eu entendi a sua colocação, ou seja, um Espírito escolhe a privação material, e nós o ajudando estaríamos indo contra o chamado "Livre Arbítrio" dele de escolha, aliás, o tal "Livre Arbítrio" não é tão LIVRE como pintam porque se existem Leis que o rege, não pode ser Livre, pois existem cercas, existindo cercas... Nem preciso prosseguir.

Voltando ao tema muito interessante. De certa forma estaremos contra ao pretendido, mas não sabemos se aquilo a que ele passa, foi ou não estabelecido por ele, daí cumprimos a nossa parte, mas pouca duração terá, pois serão apenas momentos de alívios, mas que também dará a ele mais tempo de sobrevivência, pois se não haver alguém para alimentar com gravetos aquela fogueira certamente ela se extinguirá, indo contra o que foi preestabelecido por ele, onde a morte seria um ponto de cumprimento do seu resgate igualmente assim: "mereço, mas não cumpri o que por mim foi determinado".

Espero que o tenha esclarecido um pouco, pois realmente ação e reação é complicado demais.

Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.
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Mensagem por KÉFREN Qui Set 01, 2011 8:26 pm

Caro Saegredus:
Invista na certeza e não na dúvida.
Se você anda ou convive com alguém e dessa pessoa você desconfia continuamente, se um dia ela te falar uma verdade crucial e você não acreditar poderá sofrer o revés, mas se você souber investir na vontade de entender e na certeza de saber uma verdade, com certeza chega lá.
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Mensagem por Admin Qua Ago 31, 2011 9:12 pm

Amigo KÉFREN: infelizmente não consegui captar o centro de sua resposta; parece-me por demais CONCEITUAL, e repleta de visões de Vida que, para mim, são apenas HIPÓTESES, conceituadas em algum livro esotérico, ou mistura deles...
Meditando sobre a minha IMENSA dificuldade de encontrar a Verdade, cheguei a uma conclusão: NÃO serão palavras que diluirão as dúvidas...
Na verdade, palavras e mais palavras só adicionam ainda mais dúvidas!!
Quanto coloco a questão da CARIDADE versus decisão espiritual de Vida é apenas no sentido de ver a LÓGICA disso, e nada mais...
Percebo a erudição do amigo mas já abandonei esse caminho pois que adoto uma "dieta mental" de conceitos; eles acabam por impedir ver as coisas com olhos SIMPLES, direto e sem tanta "viagem" por concepções dessa ou daquela vertente...
Talvez seja limitação de minha Mente; talvez...
Acho que não acharei as respostas...
Hoje mesmo passei por um jovem (uns 25 anos), mendigo, com um guarda-chuva quebrado, cheirando mal; olhei para ele e vi que ele deve ter perdido a única coisa que (aprendi) não se pode perder: ESPERANÇA; ele é um morto-vivo, e ainda vai "viver" por muitos anos, em grande sofrimento e privação.
Não pude deixar de achar que esse sofrimento é DESTA Vida (se pudéssemos escrutinar sua trajetória EM DETALHES, saberíamos onde estão as causas), e não de escolhas feitas no mundo invisível ou expiações de quaisquer espécies; pelo menos, aquela hipótese é MAIS PRÓXIMA que esta última, aconselhando que não há porque mudar a visão; pelo menos até que se mostre totalmente ilógica, o que não é o caso...
Ao contrário do que parece ser o amigo, não me aquieto com CONCEITOS desse ou daquele pensador; não por ora, ao menos...
Carpe diem!!
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Mensagem por KÉFREN Ter Ago 30, 2011 9:58 pm

Grande Saegredus, assim realmente fica apaixonante, pois o meu maior prazer é o de poder testar o meu ponto de vista da mais dura forma.
Conforme meditei, intui, captei, estudei e comprovo dia a dia e segundo a tua pergunta que se traduz no foco da evolução versus "karman" e interferências externas:
Diferentemente do espírita, mas bem próximo de alguma forma, percebi que não podem haver entidades manipulando as ocorrências da vida, ou seja:
Se o sujeito precisa conviver numa determinada situação, não haverá um grupo de mentes preparando alguma armadilha ou saída, ou ainda atenuando ou recrudescendo a sua vida, pois a malha de eventos que nos interliga é tão complexa e imprevisível que só podemos "reagir" diante das ocorrências, seja lá quem for.
Esotericamente aproveitando a chance, esclareço que segundo uma passagem bíblica onde Jesus fala para "dar a outra face", isso se refere à idéia de deixar de ser passivo e reativo e passar a ser ativo e criativo, quando deixamos de simplesmente reagir e conseguimos criar um outro caminho capaz de quebrar a cadeia de reações.
Então, sendo ativos e não reativos, estaremos sempre na vanguarda, enquanto os demais se matam continuamente por vingança encadeada e seqüencial.
Continuando:
Se dermos uma conotação matemática, poderemos dizer que a cada ato construtivo somamos um ponto e a cada ato destrutivo, o subtraímos.
Se o foco da redenção do "Karman" acumulado nas existências anteriores mira em determinado segmento, como você, por exemplo, apontou, quando um homem que precisa deixar de ser apegado renasce pobre para aprender o outro lado da moeda, deveríamos entender que isso nada mais é do que "ignorância" espiritual, assim como tudo o que o homem comete que o leva a depender das coisas materiais e a viver inebriado pelos seus aparentes efeitos. Sempre a raiz de todos os males será a ignorância espiritual, desde um câncer de próstata até uma doença genética como uma esclerose lateral amniotrófica ou uma fibrodisplasia ossificante progressiva chegando em outras doenças degenerativas incomuns como uma epidermólise bolhosa, quando nesses casos não há um homenzinho anotando as ações erradas durante a vida e aplicando as fórmulas de combate com as doenças listadas num manual de ações cármicas, mas tudo isso acontecendo por efeito das energias acumuladas no campo mental.
A resposta que eu não tenho é se existe a opção anterior ao nascimento para enfrentar uma situação propícia para combater determinada postura errada. O Espiritismo Kardecista afirma algumas coisas e entre elas o "ad libitum" do espírito antes de encarnar.
Na minha visão, a qual reitero ser objeto de reflexão e comparações anteriores sem jamais ser uma idéia pronta a partir de qualquer doutrina, intuo que as proposições pictóricas como no filme "Nosso Lar", por sinal muito interessantes, são alucinações do "post mortem" que conforme a religião se constroem pelos seus dogmas e crenças, quando um espírita terá aquela fantasia ou sonho muito realístico, ou seja, aquelas pessoas que adotaram o modelo espírita viverão por aqueles padrões, e terão aquelas impressões quando por outro lado, um evangélico crente bem dogmático, viverá por alguns anos com Jesus num Paraíso.
Mas como reencarnam?
Segundo as idéias descritas no Bardo Thodol, os mortos tem um transe relativamente curto, cerca de 49 dias terrenos, o que não desqualifica o estado da Mente que pode parecer ser muito maior, pois o tempo fora da dimensão física se torna absolutamente psíquico. O Desencarnado então passa por uma fase de assolamento por entidades iradas criadas pelas suas paixões mundanas e outra fase vivendo num local calmo, tranquilo e Paradisíaco por conta das suas ações positivas e capacidade potencial. Findas essas etapas, ele vê a luz do mundo o atrair para uma nova vida e se sente compelido a se postar ao lado de um casal que está em cópula e assim, conforme suas energias, se permitir a reencarnar novamente. Ora, o casal não será familiar ou não segundo a vontade do desencarnado e na maioria das vezes é absolutamente estranho, já que pelo fato de a humanidade ser uma "irmandade" não haveria razão para alguém viver sempre ao lado das mesmas pessoas, fato que criaria uma série de panelinhas que se destoariam da idéia de amar uns aos outros e transformaria o mundo num tratado de dinastias e monopólios a La Médici, Bórgia, Tudor, etc.
O que nortearia o ambiente natalício?
Provavelmente as energias. Por que um jovem é capaz de passar diante de uma casa onde ouve o som de um piano e se emocionar e o outro é capaz de se sentir atraído por uma sessão de “rock trash” ao pior estilo Sepultura? Com certeza as energias e costumes o norteiam.
Para não ir muito longe, então os eventos da vida são livres e desatrelados ou fortuitos e se encadeiam apenas depois que ocorrem, quando ajudar vale muito e atrapalhar faz perder pontos. Nenhuma ajuda atrapalha.
O mundo se constrói destruindo a jaula do ego, coisa que faz agir, ter humildade e ser anti-individualista, quando nenhuma ajuda impedirá nenhuma autoflagelação.
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Mensagem por Admin Ter Ago 30, 2011 3:06 pm

Amigos KÉFREN e Ruy: entendi a abordagem de vocês...
Mas digamos que não se trata de um assassino contumaz (o amigo KÉFREN pisou fundo aqui!), mas uma pessoa que vive na mendicância, e arrasta consigo seus filhos e cônjuge...
Pode ser que essa pessoa tenha decidido, lá no mundo errante, que deveria sofrer os reveses de uma Vida de privações materiais; pode ter tido grande abundância em Vida passada, dela ter abusado de forma desapiedada e hedonista, e agora estaria tentando a redenção por EXPIAÇÃO pessoal...
Se assim for, a intervenção de uma ação de CARIDADE de nossa parte atentará contra os planos estabelecidos!!
Isso é de uma Lógica cristalina!!
Não vou nem abordar o fato de que essa pessoa, ao ter filhos que também sofrerão as mesmas privações, terá condenado OUTROS à mesma sorte...
Ou até pode ser que esses filhos, e até o cônjuge, estejam todos no mesma drama expiatório...
Percebem o que estou aduzindo?
A perspectiva CONCEITUAL é tão ampla e irrestrita que praticamente QUALQUER possibilidade de explicação se encaixa!!
A famosa abordagem "ex post facto"...
Se eu for analisar MATEMATICAMENTE a coisa, abordá-la com EXATIDÃO meridiana, NÃO nos é permitido fazer CARIDADE; pelo menos, sem um CONHECIMENTO maior sobre o que tal atitude implicaria no plano geral dos espíritos...
Praticamente promove inação...
Já a explicação MATERIAL (aquela pessoa e seus agregados são simplesmente VÍTIMAS do mundo derredor) não padece de tais óbices...
Tema fascinante!!
Carpe diem!!


Última edição por Admin em Qua Ago 31, 2011 8:52 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Erros de Idioma...)
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Mensagem por KÉFREN Ter Ago 30, 2011 10:45 am

Saegredus, agora entendi!

O nosso querido Ruy Freitas sintetizou bem o sentido, mas dou uma estendida.
Sendo nosso próprios algozes e redentores, um ato externo de solidariedade, ainda que na parcial inconsciência da nossa atividade pena-redenção, nunca será mal visto ou interferirá na evolução, pois um bom exemplo só ajuda a melhorar. Não se trata de soltar um condenado para que volte à contumácia, mas de torná-lo cada vez mais consciente de que a união de todos sempre constrói.
O mais frio e cruel do assassinos saberá reconhecer um coice de um afago e quando puder ver o mundo só como algo amoroso e a sua atitude como vergonhosamente oposta a isso, ele mesmo tentará rescindir do erro.
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Mensagem por Admin Ter Ago 30, 2011 5:09 am

Amigos: creio que não estou conseguindo me explicar a contento; deve ser a idade...
Sei que há mil e uma considerações paralelas envolvendo o tema, mas o estou abordando da perspectiva direta e objetiva: a CARIDADE é importante, e deve ser praticada, mas considerando o conceito de que os espíritos escolhem, de forma geral, sua trajetória no planeta, não estaríamos nós interferindo nos resultados que se pretendiam alcançar?
Além disso, me parece que a escolha da trajetória terá sido feita, no mundo errante, com ajuda de outros espíritos mais evoluídos, quem sabe até deus; se assim for, a interferência AQUI atenta contra os planos estabelecidos.
Ou seja: a Caridade praticada em favor de alguém vai de encontro o que esse alguém, como espírito no mundo invisível, decidiu para si!
Tudo me parece tão CONCEITUAL que tangencia a Imaginação e o Auto-convencimento...
Carpe diem!!
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Mensagem por RuyLFreitas Seg Ago 29, 2011 8:39 pm

Oi! Prezado Segredus lucidus.

Realmente somos Réus, Defensores, Promotores e Juízes de nós mesmos, no Tribunal de nossas consciências, caso escolhemos nascer num lar pobre, de mesma sorte os quais vierem a ser nossos filhos possuem 80% de serem pobres também, mas eles também escolheram o mesmo que nós, ou seja, está tudo interligados. Ademais! Quanto a caridade não é só matar a fome e dar esmola pra alguém, pois um abraço, conselho, uma só palavra de incentivo, honestidade (caso uma caixa der dinheiro a mais e devolvê-lo), a metade de um pão com só o cheiro de margarina é caridade. Só não podemos é olhar para cima e gritar: "está vendo aí! Eu prestei a caridade", pois caridade anunciada não deixa de ser caridade, mas perde muito o seu valor, ok?

Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.
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Mensagem por KÉFREN Seg Ago 29, 2011 6:50 pm

Saegredus:
O assunto é extenso e para que alguém entenda a essêdncia da questão é preciso ter revisto ou analisado algumas questões anteriores.
Se não entendemos que a humanidade é apenas uma única coisa, veremos sempre argumentos de natureza egóica para nos separar dessa idéia.
A simplicidade do Universo é analógica e vibra em oitavas.
Quando um aluno está prestes a repetir de ano, se estudar com um outro mais avançado, pode conseguir passar. Se o mais experiente lhe emprestar algumas apostilas e for solidário, poderá ajudá-lo. É mais ou menos por aí.

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Mensagem por Admin Seg Ago 29, 2011 12:50 pm

Amigo KÉFREN: boa reflexão...
Mas não consegui perceber o nexo com a doutrina espírita, que é a que estou questionando...
Se puder, e quiser, poderia manter uma conexão mais estrita com o tema e a própria doutrina espírita? Tenho uma dificuldade pessoal quanto o expositor adentra vários temas ao mesmo tempo; deve ser limitação de formação matemática...
Não sei se você é espírita; talvez não possa responder com tanta propriedade (se não for espírita, é claro)...
Infelizmente, minha dúvida permanece; e é dúvida simples, direta, quase matemática (!!!)...
Carpe diem!!
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Mensagem por KÉFREN Dom Ago 28, 2011 11:45 pm

Caro Saegredus:
Excelente abordagem, assim dá gosto refletir e tentar responder!
Vou expor, pela "minha visão", através das várias teorias e doutrinas que já tomei ciência:

Na realidade fica claro que o mundo é uma sucessão de eventos aleatórios, mas a paixão humana reveste suas ocorrências com clamor e interpreta as excessões como predestinação, com isso, querendo bradar por algo maior que assim interfere em função da pureza íntima arrogada.
Se perde é por que deus quis e se ganha é por que é especial. Isso desqualifica a realidade do mundo, pois nossas relações são meramente matemáticas e obedecem às leis naturais. Quem está todo dia numa estrada tem mais chance de se envolver em acidentes. Quem trabalha na polícia carioca, tem mais chance de ser vítima de um tiro, pobre é em média, menos inteligente pela deficiência alimentar, etc.
As relações humanas ocorrem dentro de um cenário a partir de um modelo que estiva em seu bojo todas as nossas aspirações, medos e sonhos daquela porção humana em, época e local.
O mundo não é uma malha de pessoas com ações previamente delineadas que servirão para outras se servirem de acordo com previsões a partir de leis kármicas ou vontades divinas, etc.
Se há o espírito que reencarna, esse não é o "ego" mortal transeunte e faceiro e supondo esse espírito como um olho através da lona de um circo que assiste ao espetáculo, a cada fase de incorporação no "mundo" com a nova veste física (corpo), o ente se expõe às intempéries e as condições e adquire um conjunto de impressões e capacidades externas que associadas lhe criarão outro "ego" ou personalidade terrena. Seu aprendizado ou evolução mental, ou , como prefiro chamar, "grau de consciência", sofre a ação da sua volição e das circunstâncias externas. Ao sofrer e se acostumar com a ausência, o "ego" se afasta do estereótipo da aspiração social externa e seu modelo e mergulha na sua complexidade interna, pois pressente que algo existe internamente e que esse algo pode ser a chave para a sua condição. Na realidade, esse algo externo que oprime é o modelo matemático injusto e ineficiente e assim, o "ego" não é pobre por sua condição kármica predeterminada espíritualmente, mas pobre por causa das possibilidades gerais que o expõem a essas chances. Assim a chave para mudar as codições kármicas e espirituais é mudar o modelo que o inconsicente coletivo admite e adota.
Ora, se a sociedade cria 93% de miseráveis, como poderiam 15% das almas boas se encaixar nesses 7% que vivem melhor? Receberiam como presente por terem sido boas a pobreza como herança?
Então o mundo visível é materialização das nossas esperanças, omissões, paixões, deseperos, sonhos, ações, esquecimentos, recalques que criam um modelo onde nos afogamos e constantemente vivemos sendo assolados pelas injustiças desse modelo, já que somos nós que vamos receber um tiro na cara se deixarmos a corrupção política gerar tanta pobreza e miséria a ponto de essas criarem a marginalidade, narcotráfico, poder paralelo, etc.
Nesse deus nos acuda, o sofrimento sempre gera essa busca interior como se a resposta para o modelo externo conflitante com as nossas qualidades e desejos fosse realmente culpa nossa enquanto mentes e espíritos e não somente como homens, pois uma vida terrena fugaz é muito pouco para permitir a evolução monetária, física (remissão de doenças genéticas), intelectual, que intuitivamente sabemos ser difícil mudar. Assim, a mudança externa depende de um evento interno, uma assunção de novos valores, uma nova maneira de pensar e viver. Se me mudo internamente, também mudo o mundo externo.
Nesse clima de miséria da alma, eis que surge a caridade ou, o reconhecimento desse estado de miséria e sofrimento no outro, perpetrado pela ignorância que empreita o modelo errado e dele padece com a mesma possibilidade que eu estou sujeito, ou seja:

O capitão deu a ordem para que aquele que passasse em frente à plataforma de comando na hora que o sino tocasse, fosse jogado ao mar. Por força desse modelo ou ordem imposta, qualquer um está sujeito a se lascar, então, o reconhecimento da chance de ocorrência com qualquer um e o ato de acudir a esse que sofreu o infortúnio é a expressão da "caridade". Note que ela visa destruir a ilusão do "ego" ou a arrogância humana que se julga inatingível por eventos que considera apenas risco para outros.
A humildade advinda da caridade é então o reconhecer interno da chance de ser atingido por aquele infortúnio, independente da posição em que nos encontremos dentro de um contexto social, cultural e político.

Assim a caridade é uma linguagem por onde as almas se equivalem, renegando o mundo externo e estabelecendo uma mensagem subliminar que assegura a nossa união e compromisso com a mudança do modelo que nos aflige e por isso nunca é nociva, mas sempre faz aflorar à memória a mão que afaga.
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Mensagem por Admin Dom Ago 28, 2011 4:00 pm

Amigos Espíritas: mais uma questão que aponho para suas considerações e esclarecimentos, por favor...
Pelo que estudei da doutrina, entendi que estamos aqui por um, ou mais, de três motivos: PROVA, EXPIAÇÃO ou MISSÃO; acho que é isso...
E, pelo que me lembro, uma vez no mundo errante, o espírito escolhe, em linhas gerais, os caminhos de sua próxima reencarnação visando exatamente auferir os elementos de Evolução que falhou em adquirir nas Vidas passadas (até aqui, tudo bem?)...
Então, direto ao ponto: seja uma pessoa mendiga num país atrasado como o nosso.
As chances de mudar sua trajetória de Vida são mínimas, convenhamos; se ela se unir ao sexo oposto e produzir crianças, as chances dessas crianças também estarão comprometidas...
Ora, não me parece razoável que essa pessoa esteja aqui no planeta por MISSÃO: seu alcance sobre os demais, seu poder de influência e ajuda aos demais, são, por óbvio, exíguos demais para que essa Vida possa ser enquadrada como vida de MISSÃO; parece-me razoável tal reflexão (ainda que não esteja generalizando, vejam bem; há exceções, é claro; estou falando no geral).
Por PROVA também me parece pouco razoável: sua trajetória de Vida não produzirá refinamento intelectual, cultural, nem mesmo moral ou ético, que possam criar um ser telúrico que tenha chances de auferir, COM CONSCIÊNCIA, os revéses que a Vida lhe irá apresentando e converter isso em Evolução Moral; parece-me, também, razoável tal reflexão...
Sobra a EXPIAÇÃO: essa pessoa estaria em tais condições AQUI porque, em Vidas passadas, cometeu delitos que justificaram a trajetória que está seguindo AGORA.
Mas parece-me que ELA MESMA terá escolhido tais provações!! Foi o que entendi do estudo da doutrina...
O fez para que pudesse resgatar-se a si mesma dos desvios que adentrou em Vidas passadas.
Se assim é, ao AJUDÁ-LA (Caridade), não estaríamos INTERFERINDO em seus planos (aprovados por espíritos superiores ou deus??) e esmorecendo todo o resgate que havia engendrado para si mesma??? Não serão nossas ações de CARIDADE uma redução do quanto ela havia estabelecido para si mesma em termos de sofrimento e privações?
Bem, sabem os amigos que NÃO compartilho de tais visões da Vida; para mim, essa pessoa (e seus eventuais filhos) são VÍTIMAS do mundo derredor, incluindo seus próprios pais, AQUI NA TERRA mesmo; assim penso porque ESTA explicação é mais PRÓXIMA do que a que se apóia em espíritos e expiações, ainda que esta última hipótese também esteja na mesa de reflexões...
O que pensam os amigos, espiritas ou não?
Carpe diem!!
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Não seria a CARIDADE uma interferência no caminho escolhido pelo espírito ajudado? Empty Re: Não seria a CARIDADE uma interferência no caminho escolhido pelo espírito ajudado?

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